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domingo, 30 de agosto de 2020
Pintores Brasileiros _ Ilustradores _ Augusto Rodrigues
Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, caricaturista e poeta, Augusto Rodrigues nasceu em Recife em 1913 e realizou sua primeira exposição individual em 1933, em Recife. Seus trabalhos, ligados ao desenho são os de maior repercussão nas artes, mas em qualquer de seus trabalhos existia lirismo, harmonia e beleza no traço.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1935, indo trabalhar com Percy Lau, e como ilustrador em jornais, e em 1948, fundou a Escolinha de Arte do Brasil (EAB), na Biblioteca Castro Alves. A escola não era acadêmica, tinha a liberdade para criação e era frequentada por jovens e crianças, que aprendiam a se expressar através na arte usando papéis. Essa idéia da escola não convencional, foi idealizada por Augusto porque desde cedo como todo artista, ele percebia as coisas de modo expresso.
Augusto recordava sua infância e juventude, explicando aos seus ouvintes que, "no fundo eu me formei na rua, em contato com as pessoas, evidentemente passando por uma escola. A minha primeira escola foi uma experiência muito triste porque não só eu me via impossibilitado de me movimentar, de falar, de viver, como também olhava as outras crianças impedidas igualmente de se expressarem. A escola era sombria, era triste, a professora também era sombria, e eu sentia uma preocupação, uma tensão dessa professora de imprimir nas crianças coisas que não tinham nenhum sentido para elas. Nós teríamos que aprender o que interessava a ela ensinar e teríamos que abdicar aquilo que era fundamental para nós, que era brincar".
Em 1953 recebeu um prêmio por seus trabalhos apresentados no Salão Brasileiro de Arte Moderna e viajou pelos países europeus durante o período de 1955 e 1956. O contato com arte européia foi de grande valia para a expansão da sua expressão. E em 1960, fundou e tornou-se o primeiro presidente da Associação dos Artistas Plásticos Contemporâneos ( o Arco).
Na década de 1980, escreveu seu primeiro livro "A Fé entre os Desencantos". Recebeu vários prêmios bem significativos para sua carreira: a Medalha Anchieta, da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (1982); a Medalha do Mérito da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisa Social de Pernambuco (1982); a Medalha Pernambucana do Mérito, Classe Ouro, do governo do Estado de Pernambuco (1986) e o título de Doutor Honoris Causa, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (1988). Em 1980, ainda nesta década, participou da fundação do Museu do Desenho e Gravura, de Itajaí (SC), doando seu acervo de gravuras e desenhos de artistas e estrangeiros. Em 1982, em Florianópolis (SC), participou da organização da Oficina de Desenho e Gravura do Museu de Florianópolis que recebeu o nome Atelier Livre de Gravura Augusto Rodrigues.
Na década de 1990, foi eleito Presidente de Honra do Colloque Homme, Santé, Tropique, da Universidade de Poitiers (1990); foi lançado em Recife (PE) o livro com sua biografia: Augusto Rodrigues: o Artista e a Arte, Poeticamente, de Rosza W. Vel. Zoladz, da Editora Civilização Brasileira, na Escolinha de Arte do Recife (1991); foi homenageado no 6º Congresso Nacional da Federação de Arte-Educação do Brasil (Confaeb), na Universidade Federal e na Universidade Católica de Pernambuco (1993); e a ele foi entregue a Medalha Comemorativa Augusto Rodrigues na Casa Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. É notório que a EAB fez a diferença na carreira de Augusto, como educador.
A Sociedade Pestalozzi, escola para educação de crianças especiais, a contribuição de Augusto Rodrigues se deu quando se tornou professor de crianças e de adultos. As crianças aprenderam, assim como ele, que a atividade artística pode ser u, maravilhoso e excepcional motivo de estudo.
Alguns trabalhos de Augusto Rodrigues ainda podem ser encontrados em casas de leilão e galerias de arte.
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Augusto Rodrigues, trabalhando.
Cabeça de Mulher, 1973.
Cabeça de Mulher, 1969
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Pintores Renomados Brasileiros _ Di Cavalcanti
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Pintores Brasileiros Renomados _ Aldemir Martins
O artista plástico Aldemir Martins, nasceu em 8 de novembro de 1922, na pequena cidade da região do Vale do Carirí, em Aurora, Estado do Ceará. Ele também, como muitos artistas, foi ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior.
Aldemir, filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa Martins, era autodidata e iniciou cedo seu interesse pelas Artes. Seu pai era encarregado de construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense. A família se mudou várias vezes durante sua infância. Quando se estabeleceram no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, cerca de 11 ou 12 anos.
Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para jornais, revistas e livros e em 1945, ele se muda para o Rio de Janeiro, onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo, onde realiza sua primeira exposição individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua atividade nos jornais com ilustrações para a coluna "Bairros na Berlinda" que era publicada pelo Correio Paulistano. O artista participa de várias bienais, mas foi em 1955, que ele realiza a sua exposição no Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, Bahia, onde recebe a Medalha de Ouro.
Nesta época Aldemir inicia a pintura de uma série de painéis. Pinta o painel do bar "O Cangaceiro", no Rio de Janeiro, que se tornaria reduto da boemia carioca, frequentado por pintores, jornalistas e escritores da época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso.
Entre tantas outras atividades e exposições, em 1958, Aldemir é convidado para executar dois painéis para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as paredes da ala Internacional. Anos depois esses painéis se deterioraram e, apesar de Aldemir ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o Departamento de Aviação Civil mandou pintar as paredes onde eles estavam...
Ainda em 1958, recebeu o Prêmio Jabotí por Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro, pela capa de "História do Modernismo Brasileiro, Antecedentes da Semana de Arte Moderna". Neste ano também nasce sua filha, em 24 de novembro, Mariana Pabst Martins, fruto de sua união com Cora Pabst. Em 1959, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna e permanece por dois anos na Itália.
Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração, e seus gatos, foram uma série conhecida em todo o Brasil que foi admirada em todo o mundo.
Em 2005, na exposição, "Sete décadas de Sucessos Artísticos", dos anos 1945 a 2005, o MASP inaugura esta exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e mulheres. Seu trabalho artístico alcancou o público da Europa e Américas e a beleza de suas cores tornou sua obra inesquecível. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo, foi uma homenagem do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística. Aldemir faleceu em 5 de fevereiro de 2006 aos 83 anos.
Aldemir Martins
O 'Gato Vermelho', obra de 1995 de Aldemir Martins.
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Pintores Renomados _ Cuno Amiet, 1868, Soleura, Suíça
Espaço Próprio _ 'O Céu em Rosa'
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Pintores Renomados _ Camille Pisarro, 1830, Ilhas Virgens
Jacob-Abraham-Camille Pissarro, nasceu 10 de julho de 1830 em Charlotte Amalie, St. Thomas, nas Indias Ocidentais Dnamarquesas (hoje, American Virgin Islands) sendo filho de Abraham Gabriel Pissarro, um judeu sefardita português, e Rachel Manzana-Pomie, oriunda da República Dominicana. Ambos sofreram perseguição durante a Inquisição promovida pela Igreja Catolica Romana.
Pissarro morou em St. Thomas até os 12 anos de idade, quando foi para um internato em Paris. Ele voltou para St. Thomas, onde desenhou em seu tempo livre. Pissarro foi atraído pela anarquia política, uma atração que pode ter se originado durante seus anos em St. Thomas e devido ao sofrimento dos pais e demais perseguidos pelos católicos.
Tomar conta do negócio da família, algum tempo depois, dedicou-se muito mais pela sua paixão pela pintura, o que causou-lhe uma grande mudança de vida: no ano de 1852 conheceu o pintor dinamarquês, Fritz Melbye e obteve a oportunidade de concretizar o seu sonho, quando então, surgiu com um convite para acompanhar uma expedição de Fritz Melbye, enviado pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estudar a fauna e a flora da Venezuela, na América do Sul, onde o pintor passou dois anos, retratando as belezas da fauna e flora. Sua paz chegou aos 23 anos, quando em 1855, ele já estava em Paris com ajuda de Anton Melbye, tentando iniciar a sua carreira artística.
O jovem Pisarro fascinou-se com as telas de Camille Corot e iniciou amizade com Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny, entre outros pintores impressionistas.
Com Monet passou a sair para pintar ao ar livre, em Pontoise e Louvenciennes e em 1861 casou com Julie Vellay, com quem teve oito filhos. Pisarro faleceu em 1903, em 13 de novembro, aos 73 anos.
Boulevard, Montmartre
Pintura em aquarela de trabalhadores campesinos
Le pont neuf aprés midi de pluie
Camille Pisarro
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Pintores Renomados _ Franz Marc, 1880, Munich
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Franz Marc |
Pintores Renomados _ James Tissot, 1836, Nantes.
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L'Arche by Tissot |